17 de outubro de 2011

Por que





Tua nuca,
teu cheiro,
minha memória guardando teus trejeitos
(para onde vão tantos detalhes?)

Dá até pra sentir o sangue correndo nas veias
quando toco embaixo do queixo,
lado esquerdo,
perto daquele meu sinal
(daqueles tantos outros sinais
que você quis contar
e cansou)
Não sei se de saudade
ou de felicidade
agonia, talvez
Mas sinto bater,
cansado,
(e rápido!)
o não tão velho coração

Penso tanto antes de dormir
que acabo colocando reticências em tudo
e deixando sem fim
desde o começo

A noite quer dormir
mas eu não deixo, não
Primeiro tenho que ver a rua,
ouvir o silêncio,
perceber que tudo muda de lugar,
menos você

Em três pontos cabem muitas coisas...
principalmente aquilo que nunca se acaba



Será que era de amor?

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