19 de janeiro de 2013

I'm lost in my old, in my own green light


Eu gosto do amor quando ele me derruba ou quando me faz voar. Se não for assim, não quero não. Não vale a pena. Nem sequer é amor.
Amor é quando a gente flutua devido à leveza do sentimento que nos preenche de tudo. Amor é quando a gente dói por qualquer besteira, porque ama tanto e concentrado em cada pedaço do corpo, que dói de bonito que é. Amor é quando a gente transborda, seja praquilo que é bom ou ruim. Amor é aquilo que eu sinto falta de sentir. 
Saudade do amor dos domingos ensolarados ou chuvosos, mas sempre debaixo dos lençóis vendo filmes. Saudade do amor escrito e lido nos olhos do outro, sem precisar de tradução nenhuma. Saudade do amor da dança dele, de ver uma alegria fácil naquilo. Saudade do amor criado pelo pescoço, sinais e coxas. Saudade de tanto, de tudo. 
Amor é aquilo que me desconcentra dessas coisas da vida, que me bota num rumo forte, que me traça uma coisa só e aquilo é. Eu sinto falta da bagunça que o amor me causa. Ultimamente eu tô bagunçada do meu próprio jeito, dessa minha mania de doidice mesmo. Tô perdida de mim mesma, da minha maneira, das minhas coisas. 

Me perco dentro de mim e sempre esqueço onde fico.
Talvez no nó da garganta. Ou no da tua orelha.


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