28 de abril de 2014

Das minhas fendas

para todos os lados que olho: falhas.
para todas as pessoas que olho: falhas.
para meu interior que olho: falhas. 
para todos os lados que olho: falas.
para todas as pessoas que olho: falas.
para meu interior que olho: falas. 
quando olho para ti:

mais falhas

e calas,
mais nada
.
.
.
onde e quando 
os erros
se esgotam? 
onde e quando
nossos tempos
se acertam?
onde e quando
(e será que)
a gente se encontra?
.
.
.
poucos passam por mim sem que eu sinta
todos tornam-se minhas fendas
(neste tempo de dúvidas,
sobram os sinceros)

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